Por você, por nós;
torno a ausência consentida.
Deixo sua casa, sério
Para seu coração deixar tranquilo
Quando se estanca a
prosa com vistas seladas,
vê-se o passo da vida ficar
sonâmbulo
A incerta presença do
amanhã, desespera...
antes do alvorecer o pranto fumega...
O amor honesto, de sorrisos retesados,
caminha e deixa o rastro em seu corpo
(o vento desvia da estátua densa)
Vestido de rajadas de
raios de mil cores,
o escuro visita os olhos:
É sempre assim o sonho de quem não dorme
A noite irrompe o leve sonho;
faz-se audível a eterna ressonância
do diálogo antepassado...
A ausência pela manhã desespera,
mas quando os lábios ao rosto tocaram,
sentiu-se tão amado, que mesmo com
passo pesado, pôde voar
(bailando sobre o pasmo humano,
pôde evaporar)
- Quebra a tristeza, os lábios do dia!
Ah.. mas quebra e ainda respira ..
A tristeza é de pedra
(nós, de nada)
A saudade rompe tudo,
e o peito estanca, parado.
3 comentários:
Amei Guilherme!
Adoro ler teus poemas, texto, enfim ..
Beijo!
lindo! incrivel! parabéns!
caraca mulek..vi seu blog aki..maneiroo...esse poema ta mt bom...abs
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