terça-feira, 15 de setembro de 2009

Anoitece o dia

Por você, por nós;
torno a ausência consentida.
Deixo sua casa, sério
Para seu coração deixar tranquilo

Quando se estanca a
prosa com vistas seladas,
vê-se o passo da vida ficar
sonâmbulo

A incerta presença do
amanhã, desespera...
antes do alvorecer o pranto fumega...

O amor honesto, de sorrisos retesados,
caminha e deixa o rastro em seu corpo
(o vento desvia da estátua densa)

Vestido de rajadas de
raios de mil cores,
o escuro visita os olhos:
É sempre assim o sonho de quem não dorme

A noite irrompe o leve sonho;
faz-se audível a eterna ressonância
do diálogo antepassado...

A ausência pela manhã desespera,
mas quando os lábios ao rosto tocaram,
sentiu-se tão amado, que mesmo com
passo pesado, pôde voar
(bailando sobre o pasmo humano,
pôde evaporar)

- Quebra a tristeza, os lábios do dia!

Ah.. mas quebra e ainda respira ..

A tristeza é de pedra
(nós, de nada)

A saudade rompe tudo,
e o peito estanca, parado.

3 comentários:

O PERMANENTE E O PROVISÓRIO disse...

Amei Guilherme!
Adoro ler teus poemas, texto, enfim ..

Beijo!

kaka disse...

lindo! incrivel! parabéns!

Edge disse...

caraca mulek..vi seu blog aki..maneiroo...esse poema ta mt bom...abs